Decadência

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fico olhando o vinho que brilha no copo,
com sua cor vermelha e que logo suavemente
desce em minha garganta.
No fim ele me morde como uma serpente venenosa.
Depois me vejo enjoado, balançando
no alto de um mastro de um navio, para lá e para cá.
(Preciso de mais um gole!)

Fantasias, ilusões, uma busca desesperada pelo prazer.
Milhares de pessoas nas ruas, nos salões e nos bares.
Sei muito bem o que significa tudo isso.
Durante anos vivi assim, desrespeitando qualquer limite,
experimentando de tudo, vivendo "intensamente"!



Mas depois dos dias de folia e loucura, nos salões de bares,
restavam somente as cinzas.
Minha realidade é a de muitas outras pessoas; o vazio de sempre,
a falta de um significado maior para viver.
Entre tanto tudo pode piorar.

Certo dia, me vi como realmente sou sem a mascara da "alegria";
Solitário e vazio.
Todo meu ser(Corpo,alma e espírito) então tornarão-se em frangalhos!

4 comentários:

Lotus disse...

Diante de tão belos versos o que dizer... Me vejo refletida neles e esse vazio reina,devora e perdura para sempre.

biru-lirou disse...

vcs nao transam nao?

Rart og Grotesk disse...

Bem pessimista hein? Com esse "entretanto tudo pode piorar", mas assim mesmo, adorei o poema e o blog! vou seguir!
gostaria que conhecesse meu blog de arte obscura http://artegrotesca.blogspot.com
bjs

ciLL disse...

oiiii!!!!meu caro!!!!
estou convicta de suas palavras impressionada com tantos sentimentos em um unico ser.... admirada estou...!!!!
visite meu blog...
http://gotikangel.blogspot.com